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domingo, julho 11, 2004

Sobre política 

Foi bonito de ver a onda nacionalista portuguesa durante o Euro 2004. As bandeiras, o hino, as roupas no tom, todos os símbolos da nação sairam à rua para festejar e dar força à nossa selecção.
Pergunto-me: e porque não é assim pelo facto de Durão Barroso, um português, ter sido chamado a ocupar o lugar de Presidente da Comissão? O País devia estar orgulhoso! Fosse ele ou o Vitorino, não importa para o caso, mas o certo é que também este acontecimento devia gerar nos portugueses uma onda de nacionalismo. Mas não, isso não interessa nada e o que importa é o futebol.
Tenho de dizer que Durão Barroso não foi um Primeiro Ministro de quem tenha gostado e nem sequer sou uma social-democrata convicta ou militante.
A decisão do nosso PR sobre a sucessão, pareceu-me a mais difícil e a mais sensata. Santana Lopes ambicionava este cargo desde sempre e julgo que já teria perdido a esperança por saber que nunca o conseguiria em resultados eleitorais. Agora, inesperadamente, surge a grande oportunidade. Em dois anos terá de fazer um excelente trabalho ou, caso contrário, ficará com a sua carreira política arrumada para sempre. Tenho para mim que vai fazer um bom PM.
Se a decisão de Jorge Sampaio tivesse sido a de convocar eleições antecipadas a data para a sua realização não seria muito antes do fim do ano. Até lá o Governo nada decidiria, limitava-se a ir gerindo o dia-a-dia português. O novo Governo só estaria em plenas funções lá para o verão de 2005 e como no verão não se faz nada, porque é época de férias, só lá para Outubro estaria a governar plenamente. O estado da nação não se compadece com estes tempos.
Não podia ter sido de forma diferente e Portugal estava mesmo a necessitar de uma mudança.

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