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sexta-feira, junho 25, 2004

VICTÓRIA.... 

Beckam

quarta-feira, junho 23, 2004

Cacarejos! 

Apre, que não imaginei que uma frase tão pequenina desse azo a tanta polémica.

É claro que não plagiei. Jamais o faria! Podia eventualmente citar referindo a fonte, como sempre faço quando cito, mas plagiar não preciso e, desde pequenina, sei que não se faz.

Também devo esclarecer que não me arrogo a autoria da frase que fiquei a conhecer por um mail que não vinha assinado pelos frangos para fora. Aliás e estranhamente, destes não recebi mail nenhum.

Aos ofendidos peço desculpas mas acho que antes do arremesso das indelicadezas é sempre bom saber o que de facto aconteceu para não correr o risco de julgar mal as pessoas ou ser injusto. Para isso teria servido o e-mail indicado no blog.

Ao The Bird dou os parabéns pela criatividade. A frase pode não ser genial mas é muito bem conseguida.

Ao Victor Lazlo não me apetece dizer nada. Vá-se lá saber porquê.

terça-feira, junho 22, 2004

Euro 2004 

Já comemos as tapas, venham agora os bifes!

P.S.: um éclair à sobremesa também caía bem...

segunda-feira, junho 21, 2004

Já foste... 

Tenho saudades e ainda não partiste. Lamento que tenhas de ir tão cedo, que a vida não tenha querido reservar-te mais tempo aqui connosco. Fazes-nos falta! Vais fazer-nos muita falta!
Já não uso o perfume que enjoaste da primeira vez que adoeceste. Lembro-me que meses e mesmo anos depois ainda não suportavas o cheiro, por isso não uso.
Da primeira vez foi muito difícil mas até nos divertimos. Lembras-te dos chapéus do Liberty’s, do San Lourenzo, do Fado, do que nos divertimos no Hamleys, da American Express? Lembras-te de andarmos a “roubar” livrinhos no Marsden?
Consigo, apesar das circunstâncias, guardar desses momentos uma excelente recordação e julgo que tu também a terás. Não falámos muitas vezes sobre aqueles dias mas, passado um tempo, sempre que o assunto vinha não podíamos deixar de rir com os disparates. Parecíamos duas crianças a fazer asneiras longe da vista dos pais.
Agora estás aí e eu aqui sem poder ajudar-te. Sem poder dizer-te, pela última vez, que gosto muito de ti e que me fazes falta.
Sei que queres que apoie os miúdos. Que vá estando presente nos momentos importantes deles. Não prometo incondicional e seguramente que o faça, sabes que falho muito, mas prometo que vou estar mais presente do que tenho estado até agora.
Quando chegares lá acima vais olhar por nós, não vais? De lá, como puderes, vais orientar-nos aqui em baixo. Vais ser tão eficiente nessa missão como eras nas que tinhas aqui.
Um dia vou ter contigo e poremos estas conversas em dia. Temos tantas coisas penduradas para falar.
Hoje disseram-me que uma lágrima te correu pela cara. Ainda consegues sentir! Pergunto-me o que sentes, como sentes, o que esperas, como passam as tuas horas, se os meus pensamentos te chegam aí... pergunto-me tantas coisas.
Quando falámos pela última vez não podíamos adivinhar que nunca mais se repetia aquele momento. Não imaginámos que pudesse ser tão grave. Comparado com o que já tinhas passado, parecia coisa que vencerias sem dificuldade. E deu nisto! E como um mal não chegava veio outro. Às vezes não percebemos mesmo o porquê destas coisas mas deve haver uma boa razão. Neste aspecto acho que vais ter mais sorte, vais perceber antes de nós para que serve o sofrimento, esta coisa intrigante que não sabemos porque nos é dado conhecer.
Não te prendas connosco. Vai se chegou a hora. Não fiques por mais dias se isso for doloroso para ti. Deixa-te levar sem resistência. Nós ficaremos por cá a pensar em ti em todos os dias que vêm aí e, mesmo quando não já pensarmos todos os dias, vamos pensando de vez em quando até ao fim.
Já me fazes falta!

P.S.: passaram duas horas sobre o momento em que acabei de te escrever isto e recebi um telefonema...

quinta-feira, junho 17, 2004

Visitante Especial 


Gosto imenso de pintura e, particularmente, dos surrealistas. Gosto de Romano Santarini de quem divulguei dois quadros: este e este!
Ora, têm chegado aqui algumas visitas, vindas do google, pela busca do nome deste pintor e ontem foi o próprio Romano Santarini – confirmado pelo e.mail – que aqui veio e deixou um simpático comentário no Amor Profano: “Salve,saluti a tutti. Romano Santarini”.
Não podia deixar passar esta ilustre visita sem a homenagem de um post e mais um quadro.
Obrigada Senhor Pintor e volte mais vezes.


quarta-feira, junho 16, 2004

Testes e mais testes 

Resultado: 24 pontos

Eu tenho um excelente vocabulário. Dizem eles!


Teste Seu Vocabulário.


É sempre bom saber!

terça-feira, junho 15, 2004

Adeus 

Não houve despedida! Não houve o aceno do adeus, o abraço nem o beijo. Naquele momento nenhum de nós queria despedir-se e ainda assim saibamos que o afastamento era inevitável. Apesar de não existir a promessa nem o compromisso, recusávamos aceitar que teria de ser assim, que um dia as nossas vidas seguiriam separadas.
Lembro-me que adiaste a partida por dois dias. Os únicos de que pudeste dispor só para nós e que soubemos aproveitar segundo a segundo. Lembro-me dos sítios onde estivemos das coisas que foram ditas para nunca mais serem repetidas. Lembro-me da roupa que usámos, do perfume que escolhemos.
O Outono trouxe a nostalgia que lhe é própria e a tua Primavera não foi como aquelas que antecedem o Verão.
Podíamos ter escolhido de forma diferente? – pergunto-me muitas vezes! Não sei responder e mesmo que soubesse acho que preferiria negar qualquer que fosse a resposta.
Sinto saudades, muitas saudades. Não sei se é de ti ou da minha vida daquela altura ou, ainda, do que esperava e desejava que viesse a acontecer. Não sei se as saudades são do que vivemos ou do que ficou por viver. Mas são saudades reacesas de uma história em que tu és o herói. São saudades que vão permanecer e que me custam suportar.
No princípio as cartas, que não chegavam sempre no mesmo dia mas vinham todas as semanas, minimizavam a ausência. Subia feliz no elevador com o envelope na mão, tentando adivinhar o que vinha lá dentro. As palavras os souvenirs, as fotografias, davam-me uma inexplicável, ainda que efémera, alegria. Lia e relia. Não precisava de ler nas entrelinhas – coisa boa – porque tudo vinha nas linhas. Tentava fixar o que estava escrito para me ir lembrando até à chegada da próxima. Depois eram os raros mas longos telefonemas. A voz que ficava parada depois do bom dia minha querida com que gostavas sempre de começar mesmo quando me sentias estremunhada por acabar de acordar e sabias que corria a madrugada.
Também gostava da parte em que sabia que olhávamos para a lua ao mesmo tempo. Lembro-me que recomendavas que fizesse uma rotação do olhar à volta da lua para assim termos a certeza de que os nossos olhares se cruzavam. Seguia as instruções com o rigor que pedias para não correr o risco de falhar. Que mau que era quando as nuvens impediam este ritual.
O tempo foi passando e habituámo-nos à ausência e à distância. Deixámos que outras pessoas se aproximassem, preenchessem o lugar, e passámos a ter de lhes dedicar algumas das coisas que tínhamos só para nós porque o contrário não era justo.
Hoje, como antes, não me apetecia despedir de ti. O meu olhar ficou preso no teu daquela maneira tão profunda que, como costumavas dizer, dá até para ver o jantar da véspera.. Quis soltá-lo e mesmo sendo meu, não dominei. Vi nos teus olhos o brilho de um rio pronto a alagar as margens e assustei-me porque nos meus corria água da mesma nascente.
Hoje repetimos as palavras daquele Outono. Abraçamo-nos e dissemos adeus. Deixámos transparecer sem vergonha a tristeza que se misturou com a alegria de estarmos juntos. Foi dito e feito o que ainda faltava.
Demos as mãos, fizemos projectos e promessas e unimos os desejos.
O beijo! Ficou a faltar o beijo.

quarta-feira, junho 09, 2004

Eleições 

Não votarei!
Esta é uma decisão sujeita a um lúcido ensaio e profundamente pensada. Desta vez não vou mesmo. É a minha primeira abstenção, é o meu primeiro voto transparente, mas não deixa de ser uma forma de participação política.
Há uns anos lembro-me de ter regressado de fim de semana um pouco mais cedo para vir votar. À entrada de Lisboa havia uma enorme fila na ponte, os carros enchiam o garrafão e nessa altura pensei: que bom! Não vou chegar a tempo de encontrar as urnas abertas e evito votar contrariada só para evitar que o outro seja Presidente da República. Estávamos numa segunda volta das presidenciais e a disputa era entre o candidato da esquerda e o da direita.
Cheguei a tempo e lá votei a pensar: não quero que ganhe o outro mas, gostaria menos ainda que ganhasse aquele em quem votei.
Ganhou o Dr. Mário Soares!
Detestei pensar assim e acho muito mais honesto, não me revendo em qualquer doutrina política (se é que há alguma) por aí apregoada, fazer chegar o meu sentir desta forma aos responsáveis políticos.
Se votasse teria de fazer o exercício do que se convencionou chamar esquerda/direita. Até aqui não seria complicado.
Depois de ultrapassada esta primeira parte esbarro com uma enorme dificuldade e já não sei ir mais longe.
Por isso está lucidamente decidido: transparente!

terça-feira, junho 08, 2004

Eu fui! 

Pois fui! E agora o corpo é que paga. Todo o fim de semana fui e ainda mal voltei. Ele foi aniversários, jantares inesperados, muita praia, mais jantares. Um fim de semana em cheio a acabar em Sting no RIR. Homem lindo, com uma voz fantástica, de uma enorme simpatia.
Coisa rara, além do grupo de amigos com que fui, vi poucas pessoas conhecidas mas nestes dois dias seguintes constatei que muitos outros amigos lá estiveram também. Quando perguntei onde tinham ficado ouvi quase sempre a mesma resposta: em frente à SIC. E não é que estavamos lá todos - quase no mesmo pedacinho de terreno - e não nos vimos... Também não é de admirar, os homens só com olhos para a Ivete e nós só com olhos para o Sting...

sexta-feira, junho 04, 2004

Nova musiquinha 


Letra aqui e som nas colunas!
Dança-se com alegria e muito ritmo.
Observação:
- Vais pôr no blog uma música com mais de trinta anos?
- Pois vou! Eu também tenho mais do que isso e ainda estou na moda. Boa?


Génia louca! 

Passei pela vieira do mar e fiz o teste. O resultado foi este:





Faça você também Que
gênio-louco é você?
Uma criação de O Mundo Insano da Abyssinia



Eu sabia que tinhamos alguma coisa em comum! E se não era a bigodaça, o que mais poderia ser senão o génio e a arte?!

Este ano quero um... 

Estou já a avisar. Quero mesmo!

Pode ser com verso ou sem verso mas, lá que quero, quero.

quarta-feira, junho 02, 2004

Eu sou um bocadinho de todos 

Mestre: Inteligente ( o meu QI tem 4 dígitos)
Dunga: simpática (mais do que isso)
Soneca: dorminhoca (são sempre poucas as horas)
Atchim: constipada (raramente mas lá calha)
Feliz: bem-disposta e contente com a vida (menos do que queria mas q.b.)
Dengoso: meiguinha e carinhosa (ainda assim há quem se queixe)
Zangado: rezingona e mal-humorada (podia até ser mais)




terça-feira, junho 01, 2004

Ó pra nós 


Magritte

Ufa!!! 

Já passou! Obrigada aos que deixaram comentários simpáticos. O post não era propriamente uma lamúria, era mais uma justificação para a ausência.

Dor 

Porque a dor é intensa e imensa, tudo o que escrevi hoje - e foi muito - é demasiadamente tiste para um post. Fica o poema que não é meu e por isso não me revela.

Morrer para ser preciso 

Ninguém disse que os dias eram nossos
Ninguém prometeu nada.
Fui eu que julgei que podia arrancar sempre
Mais uma madrugada.

Ninguém disse que o riso nos pertence
Ninguém prometeu nada.
Fui eu que julgei que podia arrancar sempre
Mais uma gargalhada.

E deixar-me devorar pelos sentidos,
e rasgar-me do mais fundo que há em mim
emaranhar-me no mundo, e morrer para ser preciso,
Nunca por chegar, ao fim.
(...)

Mafalda Veiga

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