sábado, dezembro 04, 2004
quarta-feira, outubro 13, 2004
Bilingue
Aqui haverá sempre um ricon para que te quedes, um ombro para llorar, mucho vino para celebrar e música de sobra para bailar. Serei a primeira a envergar a “t-shirt rititi” que adivinho estará muy de moda e mandarei fechar o Lux para uma festa de homenagem solo com gente muy mona, que de feos estamos todos hartos. Vamos estar todos nos cornos da moda guapos hasta no poder más com o magnifico trajo "t-shirt rititi". Esto todo lo mereces que es una chica fantástica. Perdona o meu castelhano com sotaque não sei lá de onde e pelo qual se vê que nem uma tostada sei pedir em Badajoz.
terça-feira, outubro 12, 2004
A casa nova
Já tenho a chave da casa nova!
Estou a pintar as paredes, a mobilá-la, a pôr cortinados e arrumar as gavetas. Serão convidados para uma visita, e muito bem recebidos, todos aqueles de quem gosto mas não prometo quando. Por agora estou em fase de mudanças, a fazer malas. Ainda aqui virei escrever algumas coisas mas deve ser mesmo por pouco tempo. Logo que tudo esteja como gosto, mudarei definitivamente. A morada da casa nova não será divulgada mas, mais tarde ou mais cedo, alguns dos que por aqui passam vão sabê-la. Talvez a mande por mail, logo se vê. Gosto particularmente do novo endereço!
Tenho alguma pena de deixar o rés de rés, gosto do template, de algumas visitas e de muitos comentários simpáticos que por aqui ficam. Não vou apagá-lo, para já fica assim como está.
Esta vontade repentina que me deu tem a ver com rupturas.
Não vou permitir a quem me traiu que continue a saber de mim. Os fins são coisas definitivas, bons ou maus são fins.
Aqui já pouco escrevia, sentia-me limitada, observada por quem não tem de saber absolutamente nada - rés de rés - de mim.
Danadinha
Estou danadinha para acabar com este blog.
Vou ver o que se passou hoje na "Quinta" e talvez mais logo trate da mudança.
segunda-feira, outubro 11, 2004
Este blog está a sofrer
Vai recompor-se e já volta.
quarta-feira, outubro 06, 2004
Auto-flagelação é...
quinta-feira, setembro 30, 2004
Apetece-me tanto...
Já chegava a Primavera mas esta mania dos exageros...
You Are Summer!Outgoing Friendly Flirty Cute FunWhat Season Are You? Take This Quiz |
Somos portanto o oposto, amiga!
quarta-feira, setembro 29, 2004
Constatação
segunda-feira, setembro 27, 2004
Oca
quinta-feira, setembro 16, 2004
Lingerie feminina
quarta-feira, setembro 15, 2004
Conselho do dia!
"Quando te apetecer comer um cigarro, fuma uma cenoura"
P.S.: Deve ser quase garantido que funciona porque foi conselho dado por alguém que já conseguiu deixar de fumar... ou será que deixou de comer cigarrros... ou de fumar cenouras...
Ai, que agora fiquei baralhada!
Madonna 5
A acústica do Pavilhão Atlântico é uma grandessíssima merda!
Madonna 4
Quando eu tiver a idade da Madonna quero ter um corpo assim e a mesma energia que ela.
Ops! Fazendo as contas, o melhor é começar já os treinos caso contrário não tenho tempo...
Madonna 3
Lourdes Maria, filha, tu põe os olhinhos na tua mãe... olha que se não começas já és capaz de nunca conseguir!
Madonna 2
Ó, faxavor. Comprei o bilhete para ver a Madonna e não o rabo da tua amiga! Vamos lá a desmontar das cavalitas ó pázinha.
Madonna 1
Devoção ou sacrilégio, fé ou heresia?
Seja lá o que for, é divino!
terça-feira, setembro 14, 2004
Até já...
sexta-feira, setembro 10, 2004
Bolorentas, poeirentas, bafientas!
Quando tinha uns 8 ou 9 anos li um livro da Enid Blyton que se chamava "Uma Aventura no Vale". Um grupo de amigos, com uma catatua, ia parar a uma gruta - já não me lembro bem como nem porquê. A gruta era húmida, suja e malcheirosa e um dos rapazes ou raparigas referiu-se-lhe como sendo bolorenta, poeirenta e bafienta. A catatua adorou a expressão e passou a propósito de tudo e de nada, a gritar: bolorenta, poeirenta, bafienta. Tanto repetiu que eu nunca mais esqueci.
E é isto mesmo – bolorentas, poeirentas, bafientas – que me apetece gritar quando vejo as bandeiras portuguesas à janela, sujas, rasgadas e quase desfeitas, por mero desleixo de quem as ali pôs, não em sinal de patriotismo, mas apenas com vista a apoiar a nossa Selecção no Euro 2004 e que depois não se deu ao trabalho de as recolher.
quinta-feira, setembro 09, 2004
Piolhos
Quando eu era pequenina ter piolhos era exclusivo de pobrezinhos que viviam em condições precárias, em casas nas quais nem casa de banho havia. O banho era coisa que nem sequer tinha regularidade semanal, quando as famílias não tinham o hábito de ir à missa de domingo. Sim, porque se era gente de missa, parte do sábado era dedicada a preparar a roupinha de ver a Deus, a esfregar joelhos, cotovelos, a parte de trás das orelhas e a lavar as cabecitas da criançada. Tudo porque à missa ia-se irrepreensivelmente apresentado e mesmo que não se levasse roupa daquele ano, pelo menos tinha de se estar lavadinho.
Piolhos só mesmo nas cabeças de quem não ia à missa e, por isso, dispensava a esfrega semanal.
Ora, parece que os tempos mudaram e as cabeças mais benzocas de Cascais andam pejadas de parasitas que, não lhes sendo bastante o sangue novo, de vez em quando, saltam para as cabeleiras das mães e das tias, numa atitude de resistência aos mais fortes pesticidas. O Quitoso já lhes serve de suminho matinal e engorda-os a olhos vistos em vez de os exterminar. A Mustela pôs no mercado um sucedâneo, a que toda a gente chama Quitoso mas não é, e que deve ser uma óptima sobremesa para os ditos bicharocos. O Nix parece agora ser a arma mais mortífera mas não tardará que estes animaizinhos lhe chamem um figo.
Ouve-se com regularidade:
"-ó mãe, na casa-de-banho da Maria há um "quitoso" igual ao nosso!
- Shiu! Não se fala sobre esse assunto!"
Das mais ricas às mais pobrezinhas, das mais limpinhas às mais porquinhas, parece não haver nestes tempos cabeça digna de assim se chamar, que não transporte meia dúzia de gordos piolhos em permanente estado de desova e uma boa dezena de lêndeas.
Afinal o que querem estes bichos das nossas crianças?
P.S.: escrever sobre isto causa-me comichão.
quarta-feira, setembro 08, 2004
Voilà
Um otoverme não musical mas com sotaque:
Voilà Nicole;
Voilà Robert;
Voilà Patapouf.
Socorro, estou farta desta recorrência.
Não me tem saído da cabeça e não fiz a Telescola!
segunda-feira, setembro 06, 2004
Travessuras, travessas, travesseiras
Há conversas que nos cansam, há outras que gostamos de ouvir. Umas vezes participamos, outras limitamo-nos a escutar. Umas fazem-nos sorrir, outras fazem-nos chorar.
Estas meninas, falam, falam, falam, falam e lá vão dizendo coisas, cada uma à sua maneira. Basta começar a ler um post para perceber quem o subscreve. Há um ano que falam e não cansam.
Não as conheci logo no início mas foi dos primeiros blogs que comecei a visitar regularmente e, quase todos os dias, dou um passeio até à Travessa para saber do que por lá se fala.
Um beijinho de parabéns à Maria das Flores, à Paula e à Tangerina (que de vez em quando larga por aqui o seu delicioso suminho). E felicidades na continuação da sua "TRIVESSA".
domingo, setembro 05, 2004
Hoje...
A praia vai abrir para os mais ousados fãs. Já vamos avisados que não está como há um mês mas é o que se pode arranjar e, ainda assim, seremos bem recebidos.
Aí vamos...
sábado, setembro 04, 2004
A praia está fechada!
Que dia feio. Passei a semana a consultar os sites de meteorologia e no início havia esperança de um excelente fim-de-semana de praia. Muito sol e temperaturas de 30º e 31º, para sábado e domingo. Lá para quarta-feira começaram a "virar o bico ao prego" e a dizer que afinal não iria ser bem assim. Comecei a ficar desiludida e a preparar-me para outros programas que não exigissem sol mas sempre com a esperança de que o bico do prego ainda desse outra voltita. Quais quê! Está a merda de tempo que se vê e o melhor, já que a praia está fechada, é mesmo começar a pôr em prática o programa alternativo.
Baldes, esfregonas, vassouras e aspirador. Panos do pó, do chão e dos vidros. Cif, Sonasol, Pronto e todos os outros detergentes: às armas! Vamos a isso que acabaram as vossas férias.
quinta-feira, setembro 02, 2004
Roubo!
+=
€ 0.85
++
= € 1.40
Isto é: 110$00 por uma fatia de fiambre.
É roubo ou não é?
segunda-feira, agosto 30, 2004
Segunda, terça, quarta, quinta...
Gosto tanto da lua e tão pouco da segunda-feira que não sei como aquela aceitou amadrinhar esta e deixar que o pior dia da semana usasse o seu nome. Se calhar em Espanha (lunes), França (lundi), Inglaterra (monday) e noutros países onde a segunda-feira usa o nome da lua, a coisa não é tão grave. Se em português se chamasse lua-feira podia ser que o dia custasse menos a passar.
A propósito, sempre me intrigou esta coisa das “feiras” nos dias da semana. Para mim dias de feira são os sábados e os domingos – tirando a de Carcavelos que é à quinta-feira – não há, que eu conheça, feiras dignas de assim se chamarem que não sejam ao sábado ou ao domingo. Veja-se a do Relógio, a de Cascais, a de São Pedro de Sintra, etc.
Convém reconhecer aqui a minha ignorância sobre a origem da denominação dos dias da semana na língua portuguesa. É que muito embora me intrigue há já muito tempo, nunca me dei ao trabalho de ir averiguar o motivo. Pura preguiça!
Podíamos ter seguido as maiorias e os dias seriam: lua-feira, marte-feira, mercurio-feira, jupiter-feira, vénus-feira, saturno-feira, sol-feira. Isto se a referência às feiras for mesmo importante porque, caso contrário, podíamos ter misturado os planetas com parte de “Maria”, nome que nos é tão querido, e ficava: luaria, marteria, mercuriaria, jupiteria, venusaria, saturnaria e solaria.
Ai que disparate que para aqui vai... mas acho que sei o que se passa: afinal hoje é segunda-feira!
Despenalize-se mas não se achincalhe!
Há coisas demasiadamente sérias para serem tratadas sem rigor e com insensatez. Sobre a questão do aborto convém dizer que me parece absolutamente criticável o recurso a tal solução como método de controlo da natalidade. Mas cada um(a) sabe de si e num sistema penal como o português, em que a classificação de uma determinada conduta como crime e a consagração da respectiva sanção, têm por finalidade proteger os indivíduos das pessoas consideradas perigosas para a sociedade, não faz sentido a penalização do aborto. A meu ver a mulher que aborta não constitui qualquer espécie de perigo para a sociedade.
Não se justifica a previsão da aplicação de uma pena de prisão a uma mulher que, sabe-se lá em que circunstâncias e sobretudo com que dor, opta por interromper a sua gravidez e desta forma renuncia a um filho. Evidentemente que não ignoro que muitas o farão sem qualquer espécie de remorso e até quase na ignorância do acto que praticam. Recordo-me, a propósito, de ter ouvido há uns anos, no tempo de antena dos partidos políticos em época de campanha eleitoral – no caso do MRPP, se não estou em erro – uma militante com um misto de orgulho pelo facto e revolta pelas circunstâncias, dizer em voz estridente para os telespectadores que a viam, que tinha feito 18 abortos a si própria com uma agulha de croché. Com isto a dita senhora congratulava-se com o fim do Estado Novo e a mudança de regime. Assumia-se como uma vítima da falta de liberdade. Decorridos 30 anos estamos como se vê.
Outro assunto bem diferente é o “negócio” montado por quem ganha fortunas a fazer abortos sem meios que garantam os cuidados médicos indispensáveis a quem se entrega nas suas mãos. Exploradores da condição alheia com o único objectivo de ganhar uns valentes euros seja lá a que custo for, com o mínimo de investimento possível. Para estes já me parece que o direito penal pode guardar um cantinho no respectivo código garantindo-lhes um quartito atrás das grades por alguns anitos.
E agora o navio. Começa pelo nome e o verdadeiro “born deep” e o que lhe chamamos por cá: “barco do aborto”. Uma associação de péssimo gosto à série de televisão “Barco do Amor”. Depois o alarido. Se fosse noticiado de uma forma séria as pessoas entenderiam um pouco melhor o objectivo de tal digressão. A questão é que este género de iniciativas tem sempre associada uma dose de histerismo absolutamente insuportável.
Convém, acima de tudo, ter presente em todas as discussões públicas sobre o tema e nomeadamente em futuros debates prévios a um eventual referendo que por aí volte, que uma coisa é a reprovação do acto e, como já disse, o recurso ao aborto como forma de controlo da natalidade, outra, bem distinta, é a consagração de tal conduta como um crime previsto e punido na nossa lei penal. Basta de falsos moralismos!
Outra abordagem do assunto é feita pela vieira, aqui.
sexta-feira, agosto 27, 2004
Bom fim-de-semana
Que eu vou acabar de usufruir de uns dias de férias com aqueles que ainda as têm.
Agora sim, parece que a água está quentinha para banhos. A praia chama-me para mais dois dias de sol e calor.
Além disso parece que há um Castelo que tenho de ir ajudar a fechar.
How to make a Rés
Ingredients:
5 parts pride
3 parts arrogance
3 parts joy
Method:
Stir together in a glass tumbler with a salted rim. Add caring to taste! Do not overindulge!
mas tive de "me" fazer à mão porque dava um erro que não conseguia apagar.
3 de uma vez
Iniciado o processo para deixar de fumar. Três cigarros seguidinhos antes de ir para a cama para ver se me "entupo" de nicotina e alcatrão de forma a não ter vontade nenhuma amanhã.
O pior é que marchava já o quarto. Só de pensar que será o último dá vontade de fumar um maço inteiro sem parar.
A ver o que isto dá.
Nos próximos dias estarei intratável. E pior, nos primeiros tempos, além dos cigarros, terei de abolir tudo o que dê vontade de fumar: café, alcoól, grandes repastos, conversas à mesa depois das refeições.
Ai a minha vida!
quinta-feira, agosto 26, 2004
O Tomás!
Este relato deixou-me triste, comovida e, no entanto, feliz por perceber que há pessoas valentes e com muita esperança, para ajudar quem necessita. Um misto de sentimentos que impôs que aqui fizesse referência ao herói, guerreiro e vencedor Tomás e à heroína, guerreira e vencedora mãe do Tomás. Sem conhecer estas pessoas admiro-as e sinto-me solidária com as suas dores.
Não sei nada sobre a doença de Addison e resta-me a impotência que se revela neste simples post e nada mais.
Cheguei à história do Tomás pela Crack, quando ontem actualizava os links daqui do lado, e durante o dia de hoje pensei recorrentemente naquela família e na aflição que devem ter passado nos primeiros tempos de vida daquele bébé.
Ao que parece, o Tomás está bem e a crescer normalmente. Tem uma mãe cheia de amor para lhe dar e só assim terá evoluido contra os diagnósticos mais assustadores, ultrapassando as limitações que lhe pareciam inevitavelmente destinadas.
Uma prova de amor para uma história de amor!
Que livro?
Como tinha planeado, li alguma coisita durante as férias. Na primeira semana apenas adiantei umas quantas páginas do EQUADOR - leitura atrasada do ano passado - no meio da agitação dos amigos da primeira quinzena e lá terminei na segunda semana o romance do Miguel Sousa Tavares que arrebatou meio Portugal. Atirei-me de seguida ao CÓDIGO DE DA VINCI, de Dan Brown, que me prendeu até à última página. Não sei se pelo conteúdo ou se pela técnica de escrita - o suspense usado no final de cada capítulo - ou se por ambos. Afinal a expectativa de encontrar o Santo Graal não é para menos. A propósito e para os interessados, o Canal História está a emitir um documentários sobre o assunto.
Depois reli Gabriel Garcia Marquez nos CEM ANOS DE SOLIDÃO.
Mas e agora? Não sei em que livro pegar. Que vazio! Quero qualquer coisa que me prenda, que me encha os tempos, que me faça pensar nos personagens e na história mesmo quando não estou a lê-lo. Já pensei reler OS MAIAS, ou outro do Eça de Queirós, mas o que me apetecia mesmo era um livro novo com uma história bonita. Aceito sugestões de quem possa e queira ajudar-me na nova escolha.
Quinta das Celebridades e seus habitantes
Hoje uma das frases que mais ouvi foi: “anseio o início da transmissão do programa Quinta das Celebridades”. Pois eu confesso que também. O elenco promete: Zézé Camarinha, Cinha Jardim, Elsa Raposo (estas que dizem que não querem misturas com aquele e não aceitam participar conjuntamente com o pobre Zézé), José Castelo Branco... Nem sei bem em que consiste o programa. Imagino que tenha algumas semelhanças com o Big Brother com a diferença de ser numa quinta e, por isso, dos concorrentes poderem andar ao ar livre e terem de semear batatas, ordenhar vacas e dar milho às galinhas que depois matarão para delas fazer uma bela canja, levar as cabras a pastar... Enfim, terão de acordar com o galo para terem tempo de fazer tudo o que se impõem numa quinta. Veio este assunto na sequência de uma entrevista dada à revista Caras pelo José Castelo Branco na qual ele, à pergunta “do que sentirá mais falta (quando for lá para a quinta)?” respondeu: “do que vou sentir muita falta, nem quero pensar muito no assunto, é da minha Betty...”. Mais à frente quando o entrevistador lhe perguntou: “acha que as mentalidades estão preparadas para alguém tão extravagante quanto o José?” respondeu “... Não sou único no mundo nem uma aberração. Não ando de cabelo verde nem de piercings a chocar meio mundo...”.
Será, pergunto-me eu, que se andasse com o tal cabelo verde e os ditos piercings chocava menos?!
Determinação
Amanhã (ou sábado) isto muda de figura. Ai muda, muda!
E depois, quem me atura? Nem eu própria...
quarta-feira, agosto 25, 2004
Mais outro artista que nos deixa...
Isto este ano está mesmo mau. Lá se foi também o José Carlos que fabricava Cinderelas!
Não que elas fiquem descalças, que o Tenente e os Alves/Gonçalves não deixam o assunto por mãos alheias. Mas lá que é uma perda para os trapitos, é!
Alguém viu por aí a Olga Korbut?
E depois uma pessoa é confrontada com certas e determinadas situações com que tem de revoltar-se... Antigamente, ainda no tempo em que a televisão estava sempre de luto, papava os Jogos Olímpicos por inteiro. Ah, pois era! Não falhava uma transmissão e não dava por falta de nada. Agora, não sei o que se passa que não vi nada de jeito. Cá para mim eliminaram as provas de ginástica feminina e nem sequer anunciaram. Não vi as Olgas Korbuts, nem as Nelli Kims, nem as Nadias Comanecis.
Também não vi os saltos ornamentais que a mim me parece ter sido igualmente modalidade excluída destas olimpíadas.
Vale-me que uns portugueses e outros meios-portugueses lá vão levando Portugal a subir um ou dois degraus, a pôr um colar ao pescoço e umas ervitas aromaticas na cabeça.
Um à parte que não passa duma coisa que me anda cá a intrigar há uns anos valentes: porque será que no atletismo - corrida - quem se destaca são, geralmente, os desgraçados dos países mais pobres? Veja-se o campeão Hicham El Guerrouj que é lá de terras mais a sul e tem um ar de fome de meter dó.
À força e muito contrariada, mas cá estou!
Pois lá teve de ser. O meu corpinho bronzeado e descansado voltou ao trabalho na segunda-feira passada. Eu lá tive de vir com ele, muito contrariada mas teve de ser, que fui logo avisada que corpo e alma são inseparáveis. Arrastada por braços, pernas e cabelo lá cumpri o ritual da generalidade das manhãs interrompido por apenas 15 dias. Custou como o raio!
Já ia passada uma boa parte da segunda-feira quando percebi que me tinha esquecido de uma coisa fundamental. Sou assim, uma distraída exemplar, deixo sempre qualquer coisa importante por onde passo. Desta vez deixei a minha capacidade de trabalho na casa de férias... Vai daí segunda foi o que foi, terça foi o que se viu e hoje lá chegou a dita com a força toda a querer andar mais depressa que o meu corpo. Pudera, teve mais dias de férias e agora, toda lampeira, pavoneia-se à minha frente a mil-à-hora e a querer que eu acompanhe o ritmo.
Por estas e por outras é que na sexta-feira volto para descansar dois dias e essa gaja fica cá sozinha para mostrar o que vale!
quinta-feira, agosto 05, 2004
Parar!
Estava mesmo necessitada. Este ano de trabalho intenso que deixo para trás dá-me agora o direito a uma pausa. Uma pausa muito merecida, porque trabalhei muito e empenhei-me demasiado. Vão ser apenas duas semanas. Deviam ser pelo menos três mas os vinte e dois dias requerem uma boa distribuição ao longo dos trezentos e sessenta e seis deste 2004.
Mentalmente, além da quebra do calendário de 31 de Dezembro, divido o ano em duas fases: antes e depois de férias. O período que fica para trás faz parte de um passado que quero esquecer quanto antes. É um dos objectivos de férias. Sou positiva e optimista mas não há quem resista a tanta contrariedade. Perdi pessoas queridas que não vou ver mais, não vi os meus mais queridos concretizarem os desejos mais legítimos, não tive tempo para viver das 18:00 às 00:00. A minha saúde só esteve por aqui em part-time, vi amigos sofrerem uma tristeza sem fim.
Acho que os anos com mais um dia são anos maus! O 29 de Fevereiro não fazia falta nenhuma.
Não me deixam saudades os meses que ficaram para trás, consola-me pensar que depois de férias tudo mudará.
A semana que se segue será a mais agitada. Os amigos da primeira quinzena que convocam para companhia, a casa cheia porque a porta está sempre aberta para mais um, as festas e jantares já combinados... enfim, tudo o que se pretende para descontrair e deixar para trás o fardo dos meses passados.
A semana seguinte mais tranquila e aconchegada. Aliás, fui avisada e aconselhada no trabalho, que é bom que aproveite mesmo para descansar. Nem necessitava de aviso, há muitos anos que não desejava tanto a chegada do dia que antecipa esta paragem.
Os planos são: namorar, dançar, ler, pintar, comer, beber, dormir, conversar, silenciar, bronzear, nadar, preguiçar, recuperar... Tudo em muito boas e grandes doses.
Já sei que a fadinha do lar que há em mim não vai de férias mas pode ser que só queira a minha companhia em doses q.b.
No regresso espero vir recuperada de corpo e alma.
Aos que por aqui vão passando - com algumas, ainda que poucas excepções - desejo umas excelentes férias.
Aos que aqui vêm de quem não gosto, desejo umas férias infernais de parque de campismo nos arredores de Lisboa de intermináveis filas para a banhoca, com os canos das casas de banho (duches e retretes) entupidos, sistemáticas faltas de água, os candeeiros a fundirem-se, as baterias dos carros a pifarem, os motores a deitar fumo nas filas para a praia, as geleiras a descongelar, uma nuvem a desabar em cima da tenda, muitas moscas, melgas e mosquitos resistentes ao repelente, chapéus de sol a levantar voo e a partirem-se, colchões de praia a furarem. Que as tiras das chanatas se rasguem, que engordem até às barrigas não caberem nos calções, que apanhem gripes, escaldões e insolações, que tenham indigestões, comam ovos com salmonelas, que tenham uma real caganeira provocada por uma feijoada estragada. Sei lá! Umas férias inesquecíveis!
NAU CATRINETA
Lá vem a Nau Catrineta
Que tem muito que contar
São Paulo Portas à proa
Santanás a comandar
Ouvi agora senhores
Uma história de pasmar
D. Bagão conta o pilim
D. Morais trata das velas
D. Guedes limpa com VIM
Tachos, pratos e panelas
D. Pereira na enfermaria
Conta pensos e emplastros
E o D. António Mexia
Põe vaselina nos mastros
D. Durão deu à soleta
Enjoou de andar à vela
E Santa Manuela Forreta
Largou-os sem lhes dar trela
Aflito El-Rei Sampaio
Com estas novas tão más
Disse aos bobos de soslaio
Chamai lá o Santanás
Aqui estou meu Senhor
Vós mandasteis-me chamar?
Soube agora desse horror
D. Durão vai desertar?
Cala-te lá meu charmoso
Não me lixes mais a vida
Troco um cherne mal-cheiroso
Por um carapau de corrida?
Pobre da Nau Catrineta
Já lamento a tua sorte
Esta marinhagem da treta
Nem sabe onde fica o Norte
Parece que já estou vendo
Em vez de descobrir mundo
Ao primeiro pé de vento
Espetam com o barco no fundo
Ou então este matraque
Com pinta de Valentino
Gasta-me a massa do saque
Nas boîtes do caminho
Não se aflija meu Rei
Que agora vou assentar
Pois depois do que passei
Cheguei onde quis chegar
E por aquilo que passei
Aqui ninguém nos escuta
Eu quero mesmo é ser Rei
E vamos embora à luta
Recebido por e.mail
Genial mesmo! Parabéns ao autor que desconheço.
quarta-feira, agosto 04, 2004
Parece que estou de férias...
... mas não estou! Os meus colegas de trabalho é que estão quase todos...
E eu praqui na lufa-lufa. Ufa!
O que vale é que só faltam dois dias.
sexta-feira, julho 23, 2004
Hoje é o adeus a...
Carlos Paredes
que fazia cantar as guitarras...
quinta-feira, julho 22, 2004
E agora...
vou tomar um banho relaxante e perfumado, que ajuda a eliminar as tóxinas da má disposição!
... e um sono reparador que amanhã o dia prolonga-se para a noite.
Férias
Anseio pela chegada das férias como nunca me lembro de ter acontecido antes. Necessito mesmo do merecido descanso e todos os dias penso umas cinquenta vezes na chegada da manhã em que já não terei de acordar para ir trabalhar.
O ambiente do escritório é excelente, divertimo-nos, gosto dos colegas, do trabalho que faço, mas estou à beira da angústia! Ainda ontem fui ao médico e até tinha motivo sério para ficar uns dias de baixa ou atestado mas não quis.
Não quero deixar de trabalhar, quero é férias!
Os fins de semana, por melhores que sejam, já não me bastam. À sexta, quando vou, já começo a pensar que segunda é daí a nada e lá terei de voltar à rotina. Isto não é nada meu. Não costumo ser assim!
Embirração...
Não gosto de blogs verdes! Mal abro um blog que vejo que é verde azeitona, fecho-o logo e não leio uma única palavra. Excepção feita para o Gato Fedorento que me deixa bem disposta, não visito mais nenhum blog verde.
Desculpem-me os autores dos blogs verdes. Vá-se lá saber o porquê desta estupidez mas é assim mesmo.
Ufa!
Hoje estou tão chata, tão chata, mas mesmo tão chata, que até eu própria tenho dificuldade em suportar-me.
Não estou a gostar nada de estar comigo. Devia ir ali dar uma volta e deixar-me aqui...
segunda-feira, julho 19, 2004
Fechada para...
comemorar cinco anos de...
quinta-feira, julho 15, 2004
A senhora...
... tem cara de nó-cego!
terça-feira, julho 13, 2004
Cabras Cegas
Há para aí um certo mulherio – gajedo, portanto – que não se enxerga e se dedica à sedução do homem alheio. Pois é contra elas que ergo as minhas palavras e digo: parem lá com as gracinhas que o rapaz não é descomprometido. Olhem para o que têm lá em casa – se o têm – e deslarguem, desgrudem, arredem!
Umas ignoram (sabem mas fingem que não sabem, porque olhos que não vêem, coração que não sente), a existência das legítimas. Outras não ignoram e, mesmo assim, não resistem e insistem. Outras ainda, cínicas, até vão alimentando amizade com a própria para ficarem mais próximas do alvo. São tão determinadas estas gajas no seu objectivo de conquista, que não medem as consequências – para as suas próprias vidas e para as vidas alheias – e cortejam em público, mesmo que no público esteja aquela que pretendem destronar ou, melhor, encornar.
Há as que acham que não tem nada de mal andar por aí de palavrinhas com homens comprometidos mas, mesmo achando que não tem mal nenhum, só o fazem quando sabem que as respectivas mulheres não estão por perto. Nessas alturas inundam os telemóveis deles de SMS’s, telefonam a torto e a direito e têm longas conversas sobre banalidades só para se sentirem reconfortadas e perto deles, como se tivessem legitimidade para o fazer. Insistem numa intimidade que não têm (mas querem criar à força toda) justificam as chamadas com uma falsa preocupação pelo estado do outro, quando, bem se sabe, isso é mesmo o que menos lhes importa.
Há as que julgam ser discretas e se delatam em cada movimento, em cada palavra. Ridículo!
Há as que não resistem à presença do desejado e são histriónicas. Ridículo!
E os homens – ridículos – satisfazem os egozitos com estas sedutoras do alheio sem perceber os estragos que se auto-infligem e o desgosto e desprezo que essa atitude causa nas suas legítimas e em quem mais se apercebe.
São gajas cegas, que não vêem que homens livres há para aí aos pontapés. São verdadeiras cabras cegas mas, atenção, com quem não se brinca. Chô!
Um cicuta tónico para o gajedo em causa, se faz favor!
Que não era difícil gostarem de mim já eu sabia ; )
You are an SECL--Sober Emotional Constructive Leader. This makes you a politician. You cut deals, you change minds, you make things happen. You would prefer to be liked than respected, but generally people react to you with both. You are very sensitive to criticism, since your entire business is making people happy.
At times your commitment to the happiness of other people can cut into the happiness of you and your loved ones. This is very demanding on those close to you, who may feel neglected. Slowly, you will learn to set your own agenda--including time to yourself. You are gregarious, friendly, charming and charismatic. You like animals, sports, and beautiful cars. You wear understated gold jewelry and have secret bad habits, like chewing your fingers and fidgeting.
You are very difficult to dislike.
Isto tudo eu já sabia, tirando uma coisa ou outra que não tem a ver comigo. Mas foi aqui que confirmei!
domingo, julho 11, 2004
Sobre política
Foi bonito de ver a onda nacionalista portuguesa durante o Euro 2004. As bandeiras, o hino, as roupas no tom, todos os símbolos da nação sairam à rua para festejar e dar força à nossa selecção.
Pergunto-me: e porque não é assim pelo facto de Durão Barroso, um português, ter sido chamado a ocupar o lugar de Presidente da Comissão? O País devia estar orgulhoso! Fosse ele ou o Vitorino, não importa para o caso, mas o certo é que também este acontecimento devia gerar nos portugueses uma onda de nacionalismo. Mas não, isso não interessa nada e o que importa é o futebol.
Tenho de dizer que Durão Barroso não foi um Primeiro Ministro de quem tenha gostado e nem sequer sou uma social-democrata convicta ou militante.
A decisão do nosso PR sobre a sucessão, pareceu-me a mais difícil e a mais sensata. Santana Lopes ambicionava este cargo desde sempre e julgo que já teria perdido a esperança por saber que nunca o conseguiria em resultados eleitorais. Agora, inesperadamente, surge a grande oportunidade. Em dois anos terá de fazer um excelente trabalho ou, caso contrário, ficará com a sua carreira política arrumada para sempre. Tenho para mim que vai fazer um bom PM.
Se a decisão de Jorge Sampaio tivesse sido a de convocar eleições antecipadas a data para a sua realização não seria muito antes do fim do ano. Até lá o Governo nada decidiria, limitava-se a ir gerindo o dia-a-dia português. O novo Governo só estaria em plenas funções lá para o verão de 2005 e como no verão não se faz nada, porque é época de férias, só lá para Outubro estaria a governar plenamente. O estado da nação não se compadece com estes tempos.
Não podia ter sido de forma diferente e Portugal estava mesmo a necessitar de uma mudança.